segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Do desespero*

Feliz do homem que nada espera, pois nunca terá desilusões. Ah, fosse esse – a sua possível frustração – o único mal da esperança... Não o é: toda a infelicidade dos homens nasce da esperança. Em nome dalgo inexistente – dum amanhã – rechaçamos o existente – o hoje –. Mas que é a esperança sem a levedura do medo? Não há, pois, esperança sem medo. Nem medo sem esperança: deixarás de temer quando deixares de ter esperança. E, então, quando não mais te submeteres ao jugo do receio dum futuro pesaroso ou ao da ambição dum futuro de gozo, gozarás com o mínimo de pesar todo o existente: o presente. E é aí o único meio em que pode medrar a felicidade: o amor fati.

Wilton Bastos
210113

*este texto contém cinco aforismos que não são de minha autoria. não se pretende plágio

YOOO Wilton aqui o/ 

Bom, amigos, esse é meu texto da semana :D é uma crônica ambiciosa que faz cinco imortais defuntos dialogarem num monólogo (WTF?) ^^

ciao, até segunda que vem ^^

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